
Fazenda do Palmital – Município de Carmo de Minas
Data provável: início do século XIX
Pé direito: 4,35
Janelas: 1,08 x 2,15, h=1,05
Portas: 1,08 x 3,15

Fazenda do Palmital
Sesmaria do Palmital: do Alferes Antônio José Rodrigues, que a vendeu para Antônio José Pereira que, não muito tempo depois, a revendeu para Custódio Ribeiro Pereira Guimarães, o “Velho da Chapada”. Até hoje sua maior parte se encontra nas mãos de seus descendentes.

Planta baixa
Na sala íntima há um grande armário embutido, repartido em quatro partes com portas almofadadas; uma delas é um pequeno altar. Nele havia um antigo oratório do tipo lapinha que convivia harmoniosamente com um liquidificador de plástico. Desta sala tem-se acesso aos quartos que, do lado norte, reconduzem ao setor social por meio de portas internas. O setor de serviços parece ter sido refeito em cima do existente anteriormente, pois suas paredes são de tijolos e seu telhado é mais baixo.

Elevação lateral

Elevação de fundos

Implantação
IMPLANTAÇÃO
1. Casa Principal
2. Paiol
3. Terreiro
4. Construções Complementares
5. Currais
6. Pomar
Em sua implantação há uma peculiaridade: devido ao caimento acentuado do terreno, o acesso ao interior da casa é feito pela lateral do retângulo principal e não por sua frente, o que não é bom para o agenciamento da planta. Essa diferença, todavia, é corrigida pela sala de distribuição que reconduz o fluxo entre os setores pelo menor caminho, mantendo as duas peças principais nas faces maiores do retângulo. Quando as peças principais ficam em lados opostos no sentido maior do retângulo, a ligação entre elas fica mais complicada, gerando salas intermediarias ou alcovas de passagem, como é o caso das fazendas Serra das Bicas, Campo Lindo, Pouso Alegre (Município de Varginha), entre outras.

Fachada dos fundos
Contam os moradores que, no porão desta casa, foi encontrada a presa de uma cascavel e, dessas presas, os escravos retiravam o veneno para ser usado em um possível atentado conta os patrões.

Pinturas murais do alpendre
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